Produção do TCE
A produção comercial de tricloroetileno começou nos Estados Unidos em 1925. Nesta altura, a maioria do TCE era produzido por dois passos a partir do acetileno:
1. Começava-se por tratar o acetileno com cloro, na presença de um catalisador, o cloreto de ferro a 90ºC, segundo a seguinte reação:
2. O segundo passo, subdividia-se em duas reações e consistia na desidroclorinação do 1,1,2,2-tetracloroetano para a obtenção do tricloroetileno:
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A reação com o hidróxido de cálcio em meio aquoso:
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A reacão em fase de vapor a 300-500˚C, recorrendo a um catalisador, ou ao cloreto de bário, ou ao cloreto de cálcio:
No entanto, atualmente o TCE é produzido nos Estados Unidos através do método de cloração do 1,2-dicloroetano, já que o acetileno representava um custo muito elevado para as indústrias (4).
Como tal, hoje em dia o tricloroetileno é produzido a partir do etileno.
1) A reação começa com a clorinação do etileno, usando o cloreto de ferro como catalisador para produzir 1,2-dicloroetano:
2) Após aquecimento a 400˚C com cloro, o 1,2-dicloroetano é convertido em tricloroetileno:
Contudo, esta reação pode ser também catalisada por uma mistura de cloreto de potássio e cloreto de alumínio e, origina assim, o tetracloroetileno como subproduto. Dependendo da quantidade de cloro que é adicionado à reação, o tetracloroetileno pode ser o produto mais produzido ou não. No entanto, normalmente ambos os compostos são produzidos simultâneamente no mesmo processo de produção, criando-se uma mistura que tem de ser depois separada por destilação (3,5).
Os Estados Unidos são um dos maiores produtores de tricloroetileno, apresentando apenas duas únicas indústrias: a PPG Industries e a DOW Chemical. O processo de produção de cada uma apresenta algumas diferenças:
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A PPG Industries recorre ao processo de reação do dicloro etileno com o cloro e/ou cloreto de hidrogénio, formando o tricloroetileno e tetracloroetileno.
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A DOW Chemical produz o tricloroetileno por cloração direta, devido à reação do dicloro etileno com o cloro e/ou cloreto de hidrogénio.
Estas duas indústrias estimaram que, em conjunto, em 2005 tinham a capacidade de produzir cerca de 320 milhões de libras e, em 2011, cerca de 270 milhões de libras.
Uma análise mais detalhada a nivel dos vários estados, originou a seguite tabela (Tabela 1), que sumariza o número de instalações que produziram tricloroetileno em 2011, em cada estado, as capacidades máxima e mínima de produção e as aplicações reportadas na Toxics Realease Inventory (TRI) (6).
ªPost office state abbreviations used
bAmounts on site reported by facilities in each state.
cActivities/Uses:
1. Produce
2. Import
3. Onsite use/processing
4. Sale/Distribution
5. Byproduct
6. Reactant
7. Formulation Component
8. Article Component
9. Repackaging
10. Chemical Processing Aid
11. Manufacturing Aid
12. Ancillary/Other Uses
13. Manufacturing Impurity
14. Process Impurity
Source: TRI11 2013 (Data are from 2011)






Bibliografia:
3. Wikipedia, disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tricloroetileno, acedido em 20/05/2015;
4. Agency for Toxic Substances $ Disease Registry, disponível em: http://www.atsdr.cdc.gov/ToxProfiles/tp19.pdf, acedido em 25/05/2015;
5. Product Safety assessment, disponível em: http://msdssearch.dow.com/PublishedLiteratureDOWCOM/dh_090d/0901b8038090d710.pdf?filepath=productsafety/pdfs/noreg/233-00399.pdf&fromPage=GetDoc, acedido em 27/05/2015;
6. EPA, disponível em: http://www.epa.gov/teach/chem_summ/TCE_summary.pdf, acedido em 21/05/2015.